Pois é gente, é oficial: tô msm empolgado com a facul e com meu(s) trabalho(s). Cá estou eu mais uma vez pra dissertar sobre isso.
Lá no longíquo ano de 1999 meu pai veio até mim e me perguntou se eu, so alto dos meus 14 pra 15 aninhos, estava a fim de fazer um curso de inglês. Naquela época eu estava no auge da minha filhadaputisse escolar. Estudava no João Luís (a.k.a FAETEC de Nova Iguaçu). Num queria porra nenuma com escola, só queria zuar. Mas, graças ao grande pai eu não era nenhum burro. Digo burro não por ser sagaz ao responder sobre determinados tópicos, mas sim pelo fato de ter noção das coisas, da vida. Sendo assim, aceitei prontamente a oferta. Sabia que aprender um idioma, especialmente o inglês, acrescenta muito na vida. “Tanto no pessoal como no profissional! Ô lôco meu, brincadera!” (F. Nietzsche). Mal sabia eu, à época, que tal atitude mudaria, de fato, minha vida anos a frente.
Pouco tempo depois, tipo, uns 2 ou 3 anos, eu terminaria a escola e ‘me dedicaria’ apenas ao inglês. E foi aí que eu descobri um real gosto pela parada. Mas isso num se deu assim, de repente. Até pq eu ja tinha passado por vários períodos. Não que eu não gostasse de inglês antes, até pq se não gostasse provavalmente não faria o curso. Mas foi lá pro meu 5º período que apareceu a personagem principal dessa história: A professora.
Seu nome é o de menos para o contexto, o que ela representa é o que nos interessa. Essa professora tinha o poder de lecionar, de nos manter interessados, de nos fazer achar diversão em aprender. E ela com certeza tb se divertia fazendo seu trabalho. Foi ali que eu me apaixonei. E não foi pela professora, foi pela profissão. Eu queria ser ela quando crescesse (e olha q eu ja tinha uns 1,80m mais ou menos…. TUM TUM TSSS!). Admirava muito esse dom incrível que ela tinha. Queria ir toda aula e aproveitar o máximo. Não só pq ela nos fazia rir e se divertir (e o fazia muito bem), mas pq queria aprender algum coisa nova. Achava isso muito bom, me enriquecia msm. Me dava satisfação.
Mas o período passou, e no seguinte veio outra professora. Sua tarefa seria difícil: nos conquistar. E ela o fez. Era bem diferente da anterior. Não era tão engraçada, mas era muito carismática. Tornava aquilo tudo fácil tb, mas com outros métodos. Pra mim, ela funcionou como um tia, ou irmã mais velha. Algo do tipo. Passei uma fase ruim na vida na época que estudei com ela. E ela, sabendo do meu potencial (modéstia, KD?), percebeu que algo não estava ok. Conversou comigo várias vezes, tentava me animar, enfim, tudo que estava ao seu alcance como professora. Até que ela foi além das funções convencionais: pagou minha passagem num passeio que o curso promoveu. Eu não tinha o dinheiro pra ir, mas realmente precisava me distrair, tava mal mesmo, deprimido. Ela se ofereceu pra pagar, pois via que meu rendimento estava bem abaixo do esperado, e mais do que, via em mim um ser humano que talvez, não tivesse, naquele momento, outra pessoa que observasse o que ela observou em mim, a minha trsiteza, depressão. A tal ponto que algo terrível pudesse acontecer.
Tal atitude, jamais esquecerei.
Tais professoras, jamais esquecerei.
Ambas, foram decisivas na minha escolha profissional. Eu queria aprender o que elas sabiam. Queria ter o poder que elas tinham. Claro, o dom delas, eu não poderia adquirir. Isso é inato. Mas eu queria arriscar encontrá-los em mim ou não. Valia a pena.
Escrevi isso hoje, por que tive uma aula com um professor MUITO foda na facul. Inicialmente o post era pra falar sobre ele, e sobre como eu me sentia aprendendo com ele, e tb sobre como eu gostaria de ser como ele e ainda, sobre como ele afeta minha vida. O post já tá imenso, e não escrevi nada sobre ele até esse atual parágrafo. Sendo assim, termino essa primeira parte por aqui, promento continuá-lo muito em breve para falar sobre esse tal professor.
Fica aqui então minha homenagem, e eterna gratidão a essas duas professoras essenciais na minha vida.
Que lindo TY adorei, vc escreve com tanto paixão, é bom de se ler
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Caraca, to sentindo que voce está apaixonado pelo professor hein rsrsrs! Sabia que voce era uma safadinha!!!
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