Recomendação | Super-Heróis da Marvel: A Batalha no Gelo

Estávamos procurando um filme de Natal que fosse ser interessante pra toda família, incluindo miga pequena nerd de 8 anos. Eis que me deparei com Super-Heróis Marvel: A Batalha no Gelo, disponível no Disney+.

Uma animação com os Vingadores com temática natalina. Taí algo que nunca tinha ouvido falar. Resolvi dar uma chance e valeu a pena.

Na história, Loki de une ao Rei dos Gigantes de Gelo de para tomar os poderes de Papai Noel, os quais são a habilidade de manipular o tempo e o espaço (o que explica como ele entrega tantos presentes para tantas crianças no mundo todo em apenas um dia).

Hoje ele é conhecido como Papai Noel, mas sei nome real é Jolnir e ele é meio elfo, meio gigante de gelo, tendo herdado um pouco dos poderes de ambas raças e por isso sendo tão poderoso.

Só que ele preferiu usar seus poderes pro bem, distribuindo presentes pra crianças ao invés de querer algo mais vilanesco como dominar o mundo.

Então Loki e Ymir (o rei dos Gigantes de Gelo) partem em sua busca ao mesmo tempo em que lançam um anúncio por toda galáxia oferecendo uma generosa recompensa pra quem conseguisse fazer o tal “Jolnir” a eles, espalhando também muitas mentiras e distorções a seu respeito visando facilitar a captura.

Rocky e Groot decidem partir em busca dessa recompensa para reconstruir sua nave. Na Terra, os Vingadores, que já haviam enfrentado Ymir, também vão em busca dos vilões quando descobrem no que eles estão envolvidos. E assim, temos uma história de Natal completamente inserida dentro do Universo Marvel.

Eventualmente em sua busca, eles acabam encontrando a Mamãe Noel, que aqui, é uma versão bem doidona, quase uma bad ass. São momentos bem engraçados os que mostram as interações desses três.

Contudo, o filme não começa muito bem. A sequência inicial me deixou um tanto confuso. Além de vermos um gigante de gelo numa ilha tropical sendo enfrentado pelos Vingadores sem muita explicação ou sentido, ainda conhecemos um personagem que nunca havia visto antes, o Réptil.

Trata-se de um herói ‘estagiário’ na equipe. Ele tem poder de transformar partes do corpo em dinossauro. Não entendi nada e já comecei a achar que seria uma bomba. Mas logo entendemos que esse momento nonsense serve apenas de ponte para a história principal. E o próprio Réptil é um personagem importante nessa história, afinal, uma história de Natal que se preza precisa ter pelo menos uma criança como protagonista.

Ao fim do filme, fica até a vontade de ver mais desse personagem, que acho que encaixaria muito bem em equipes como Campeões ou Jovens Vingadores.

É um formato bem interessante e que poderia ser mais explorado pela Disney, especialmente agora com seu próprio serviço de streaming. Já sabemos que um especial de Natal dos Guardiões da Galáxia em live action que será gravado junto com o terceiro filme da equipe. Mas animações e especiais que tragam os personagem Marvel para um outro público, em especial o infantil, pode ficar muito bom nas mãos de quem manja muito disso.

Ver a personalidade desses heróis numa pegada mais infantil, é bem interessante. Dá pra ver claramente a ‘seriedade’ do Capitão América, a ‘chatisse sarcástica’ do Homem de Ferro, a certa ‘inocência bobalhona’ do Hulk, e por aí vai. O momento em que eles se reúnem e contam sua relação com o Natal é bem legal.

No fim das contas, esse é um filme de animação divertido e até bonitinho, que reconta o mito do Papai Noel o inserindo em Universo totalmente diferente. Uma boa dica para pais que curtem super-heróis e querem assistir alguma coisa nerd mas com temática de Natal com as crianças.

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